ASSASSIN'S CREED VALHALLA | Review
Em Assassins Creed Valhala assumimos o personagem Eivor, um
viking que carrega os traumas de ver sua famÃlia assassinada por um membro de
uma Ordem até então desconhecida. Durante a fuga somos ajudados por Sigurd, que
Eivor considera como um irmão. Em meio à confusão caÃmos em um rio congelado,
onde ganhamos as cicatrizes que vão dar o apelido de Eivor, o marca de lobo.
No desenrolar da história deixamos a nossa terra natal e
partimos para a Inglaterra, mas não antes de vingar a morte dos familiares. Já
na Inglaterra nossa missão é prosperar nosso assentamento (nele temos áreas
espeficias para decoração. Testamos a versão Deluxe Edition e ganhamos kit de
decoração berserker além de um set) e criar alianças para fortificar, e sem
esquecer que ir atrás de todos os membros da ordem. Nosso desenvolvimento se dá
através das alianças que fazemos com outras localidades, mas o jogo não deixa
essa questão muito clara. Se você é o tipo de jogador que quer atropelar tudo e
fazer missões acima do seu nÃvel de poder, sinto informar que é praticamente
impossÃvel, então missões secundárias tem que ser feitas, quer você queira ou
não.
O aspecto gráfico ficou muito bem feito, com detalhes de
dentro das casas, os navios e um destaque é a paisagem das florestas inglesas,
claro que há alguns bugs, mas no geral está muito bonito. O que incomodou logo
de cara é a extrema semelhança dos personagens selecionáveis com os de Odissey –
literalmente deram ctrl c e ctrl v -. A trilha sonora também ficou muito excelente,
feita pelo mesmo da série Vikings, o Einar Selvik. Podemos ouvir músicas dentro
do nosso dracar ou trocar por histórias.
O game tem por volta de 70h dependendo do seu estilo de
jogo, mas podendo se estender por muito mais tempo devido ao grande número de
missões que temos a disposição.
A gameplay lembra muito Odissey e Origens, deixando de lado
a parte mais furtiva e partindo para a pancadaria. As finalizações são
violentas, podendo arrancar a cabeça, impalar o inimigo e muitas outras formas.
Durante as incursões (invasões em que conseguimos recursos para expansão do
assentamento) vamos à frente abrindo caminho através de portões e enfraquecendo
o exército inimigo para os nossos aliados seguirem. Os fãs mais raÃzes vão
estranhar a falta de furtividade que já vem diminuindo nos últimos tÃtulos, mas
como nosso personagem é um viking, a pancadaria está dentro do contexto.
Para quem assistiu a série vikings é um prato cheio, com referência
aos filhos de Ragnar Lothbrok e o próprio Ragnar é considerado uma lenda entre
a população.
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