NFT NO METAVERSO | Projeto brasileiro cria o primeiro álbum de figurinhas da Copa do Mundo para o metaverso
Uma das novidades que mais tem sido comentada nos últimos meses é sobre o metaverso. A possibilidade de trazer inovações para as empresas, em torno dessa tecnologia, tem animado os setores e possibilitando novos projetos legais de acompanhar. Desde ideias como a Boeing criar um avião para esse universo, e até mesmo a Nike desenvolvendo tênis somente para o mundo digital.
E com todas as novidades surgindo no mercado, e pegando o bonde no hype da Copa do Mundo, chegou o primeiro álbum de figurinhas do torneio em NFT, podendo ser integrado ao metaverso. Criado por um brasileiro, o projeto aproveitou a tecnologia blockchain e o maior evento esportivo do ano para transformar o hobby de crianças e adultos num ativo digital.
"O projeto veio na minha cabeça quando pensei que nesse ano tinha Copa do Mundo e mesmo com esse boom de NFTs, cadê o nosso álbum no metaverso? Estamos vendo um grande crescimento dessa tecnologia, e poder ter um álbum da Copa é algo que nos anima muito", explica Diogo dos Reis, criador do The CryptoPlayers.
As “figurinhas” do álbum são criadas em pixel art e trazem jogadores repleto de super poderes e uma boa dose de diversão. Cada jogador tem uma especificidade, e uma brincadeira com o seu nome. Todos os CryptoPlayers passam por uma grande pesquisa e tem uma história por trás. Criatividade não falta no projeto, como é o caso do Mark Win-Oz, em referência ao Mágico de Oz e ao zagueiro brasileiro Marquinhos. Confira abaixo o exemplo de outros jogadores:
Na imagem acima, temos os jogadores:
- Marquinhos, zagueiro do PSG e da seleção brasileira
- Mason Mount, meio campo da Inglaterra e do Chelsea
- Lautaro Martines “el toro”, Atacante da Argentina e da Inter de Milão
- Kasper Schmeichel, goleiro da Dinamarca e do Leicester
- Leroy Sané, meio campo da Alemanha e do Bayern de Munique
“Lembrei do jogo de vídeo game ‘International Superstar Soccer’, onde os jogadores eram genéricos, mas mesmo assim marcaram época, como o Allejo. que era inspirado no Bebeto. Então segui por este caminho também, trazendo uma pitada de humor com o nome dos jogadores, como uma metáfora mesmo”, explica Diogo Ruiz.
O valor das NFT’s para completar o álbum não será alto, como estamos acostumados a ouvir ultimamente. Disponíveis na OpenSea, cada “figurinha” pode ser comprada por 2 dólares, preço mínimo da plataforma. O objetivo, nas palavras do criador do projeto, é democratizar o acesso a uma tecnologia que vai revolucionar nossas vidas, além disso, o fato de que um álbum de figurinhas no mundo real é democrático, no metaverso também precisa ser.Todas as NFT’s que forem adquiridas, não servirão apenas para completar o seu álbum. O projeto já prevê uma série de jogos nos próximos meses e, em todos eles, os CryptoPlayers são personagens principais.
A
versão super trunfo, por exemplo, já está disponível no site e no
próximo mês será lançada a versão na blockchain. Nela a famosa
brincadeira do “bafo” ou bater figurinhas como é conhecida
em outras regiões do país, é transformada numa competição virtual, onde
os colecionadores poderão apostar suas "figurinhas". Além disso, os The
CryptoPlayers vão lançar uma versão evoluída pro metaverso do consagrado
Elifoot. O game que
fez sucesso no final da década de 90, onde você era o técnico de um time
virtual vai voltar, só que com muito mais diversão e interação. A
versão já está em desenvolvimento e tem como previsão estar disponível
no mês de junho.
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