O PROJETO ADAM | Crítica do filme
A produção mostra Adam Reed (Ryan Reynolds) do futuro (2050)
pousando acidentalmente em 2022 e conhecendo o seu eu mais jovem. Os dois
embarcam em uma jornada inesperada para fechar a viagem no tempo para sempre.
Comandado por Shawn Levy, O Projeto Adam é uma película que embarca com um enredo
em viagem no tempo e filmes feitos nesse gênero acabam se enrolando em si por
apresentar uma grande expectativa e se espera que certos pontos do filme sejam
explicados.
Parece que os roteiristas sabem disso e até se esforçam e brincam
com as expectativas através do enredo para apresentar uma explicação rápida e
divertida, pois o ângulo de viagem no tempo também é usado para criar um
excelente contraste de contradição. A ideia de Adam Reed jovem e um pouco mais
velho interagindo um com o outro é legal. É o futuro levado para o próximo
nível com conversas relacionáveis. O aspecto do bullying é um deles e o que envolve os pais (pai e mãe) funciona muito bem. A interação no bar entre o Adam
mais velho e sua mãe é excelente nesse ponto de vista também.
A ação é bem pontuada, mesmo com algumas cenas que parecem ser
genéricas e não têm o fator uau, mas servem ao seu propósito ao proporcionar efeitos
especiais aceitáveis. A camaradagem divertida contribui para o entretenimento
com a participação do pai do personagem principal no terceiro ato, a decisão
de dar está virada é bem pensada ao transferir uma sensação suave de emoções.
Com Ryan Reynolds fazendo mais do mesmo, o grande destaque
fica para Walker Scobell que está impressionante como o jovem Adam Reed. A
química dele com Ryan Reynolds é o pilar de toda a narrativa. Jennifer Garner e
Mark Ruffalo adicionam ainda mais diversão e química. Toda a família do Adam está
bem escalada e entregam o necessário. Entre os demais, Zoe Saldana e Catherine
Keener têm papéis de destaque que não comprometem o desempenho do filme que vai
perdendo força na sua trama e que ganha um gás extra com a trilha sonora de Rob Simonsen,
as músicas colocadas por ele são ótimas e passam a sensação atrevida e animada que
é mantida na cinematografia caprichada de Tobias Schliessler.
Para entender o passado e salvar o futuro, um piloto viaja no tempo e se une ao pai falecido e a uma versão mais jovem de si mesmo.
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