Crítica da minissérie Gol Contra
Existe o risco de estender demais uma história como essa
além do tamanho que seus detalhes podem suportar, mas o formato de seis
episódios é perfeito, mesmo para um espectador casual que vai ver a produção examinando
o impacto do clima sociopolítico no futebol da Colômbia nas décadas de 1980 e
1990 e sua relação com a morte do jogador Andrés Escobar. Todo o tempo gasto é
suficiente para investir nos personagens envolvidos, desde o próprio Escobar, o
treinador Francisco Maturana e ao imediatamente reconhecível companheiro de
equipe René Higuita.
Tudo o que vemos não perde tempo ou atrapalha demais a
história, fazendo com que a minissérie seja envolvente e rápida para ser
assistida em uma tarde cinzenta na sua casa, pois a produção não finge que você
não sabe como a história termina, começando com uma montagem de muitos dos
personagens reagindo à notícia da morte de Escobar. Mas rapidamente retrocede,
mostrando os primeiros dias de Escobar lutando por tempo de jogo e as lutas de
Maturana para construir um time de sucesso. Além disso, somos apresentados à
situação perigosa na Colômbia na época, com o cartel de Medellín de Pablo (sem
parentesco) Escobar subindo ao poder em meio a uma campanha de brutalidade
impressionante e assassinatos arbitrários.
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