O GAMBITO DA RAINHA | Minissérie da Netflix mostra o que é superação! (Critica da minissérie)
Bom dia, boa tarde e boa noite protocoleiros! Trarei minha opinião sobre nova produção da Netflix, que muitos falaram que é uma minissérie perfeita, e que o streaming acertou mais uma vez, que é “O Gambito da Rainha”.
A minissérie é uma adaptação do livro de Walter Tevis, de 1983, com o mesmo nome. A produção da Netflix, no entanto, contou com Scott Frank na escrita do roteiro. Tevis supostamente baseou as cenas de xadrez em sua própria experiência como jogador da classe C, e também contou com a ajuda do mestre nacional Bruce Pandolfini, que também atuou como consultor de xadrez no show.
O Gambito da Rainha promete fazer você se apaixonar pela beleza estonteante da moda de época, corte de cabelo franjinha e uma mulher que derrota um monte de homens conservadores do xadrez (adorei isso!). Interpretado pala atriz Anya Taylor-Joy, que vive a personagem Beth, uma garotinha que se torna órfã muito cedo e acaba indo para em um orfanato onde passa a maior parte da infância, onde conhece sua melhor amiga, Jolene, interpretada por Moses Ingram. A garota negra que manja de todos os paranauê do orfanato, e assim elas se tornam boas amigas (até aí nada de novidade).
Só que ela não foi a única amizade, a melhor amizade veio do porão onde Beth limpa o apagador e se depara com o zelador Shaibel (Bill Camp), que joga e estuda xadrez sozinho. Com isso ela pede para o zelador a ensinar a jogar e com o tempo nota-se o talento da menina que vai em um colégio jogar contra todos os alunos do grupo de xadrez e claro ela detona todos eles.
Desde sua chegada ao orfanato, ela é obrigada a tomar calmante e esses remédios fizeram com que ela projetasse o tabuleiro no teto onde ela treinava toda noite. Claramente isso se tornou um vício, tanto dos calmantes quanto das jogadas em sua mente projetada no teto do seu quarto no orfanato. Esse vício quanto nos remédios, geraram consequências graves, que a perseguiram durante a maior parte de sua vida e não só impactaram em suas conquistas, mas também impactaram diretamente em pessoas próximas a ela.
Aos seus 15 anos ela foi adotada por Alma (Marielle Heller), que também tem vicio e a receita dos calmantes. Com a ausência do padrasto, Alma passa a ser o gatilho e exemplo de mãe para Beth e com sua vontade e a pouca importância de sua madrasta, Beth começa a participar de torneios de xadrez onde ela ganha dinheiro. Com suas vitórias e fama no meio do xadrez, ela acaba ganhando um oponente, Benny (Thomas Brodie-Sangster – Mais conhecido por seu papel em Maze Runner onde interpretou Newt), um garoto arrogante que sabe jogar partidas rápidas de xadrez.
Mas isso não a tira de seu objetivo que é vencer o russo Borgov (Marcin Dorocinski), que é um grande campeão mundial e que a derrota por duas vezes por ela deslizar em seus vícios. Mas no fim claro com a ajuda de todos que estão próximos ela consegue a tão desejada vitória americana sobre os russos de uma forma fenomenal. Todo elenco é cativante e brilha em todos os momentos em um roteiro ótimo que intercala perfeitamente o passado com o presente, mostrando quanto o vício do calmante e o excesso de álcool pode sim atrapalhar, mas que a amizade, força de vontade e foco em seu objetivo a fizeram superar tudo.
Por fim, a série cuidou dos mínimos detalhes para que, tanto eu ou você protocoleiro tenha um sentimento diferente a cada episódio, vou ficando por aqui e espero que possa fazer sua maratona em um dia de O Gambito da Rainha que é exclusivo da Netflix.
Trailer:
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